Logística Conjunta

O Logistic Functional Area Service (LOGFAS) da NATO compreende um conjunto de ferramentas e aplicações informáticas (como o ADAMS, EVE, ACROSS) que contribuem para o desenvolvimento e implementação de um sistema de Gestão da Informação Logística.
Verdadeiro
Falso
Na NATO, o apoio logístico às forças terrestres ao nível de componente (e inferior) é prestado por unidades de apoio de serviços (Combate Service Support Units), de diferentes escalões.
Verdadeiro
Falso
Na NATO, o apoio logístico baseado em terra (Shore Support) à Componente Naval pode ser garantido através de dois tipos de apoio. Apoio Regional (Regional Support) e Apoio Estendido (Extended Support). O Apoio Regional pressupõe a existência de diversos Foward Logistic Sites (FLS).
Verdadeiro
Falso
Na NATO, o controlo logístico (LOGCON) consiste na autoridade conferida a um Comandante NATO sobre as organizações e unidades logísticas, incluindo os National Support Elements (NSE) e os seus recursos, que lhe dá a capacidade de sincronizar, prioritizar e integrar as funções logísticas necessárias para cumprir a missão na JOA (Joint Operation Area).
Verdadeiro
Falso
Framework Nation e o recurso a capacidades da NATO (Recourse to NATO Common Assets and Capabilities) são consideradas modalidade de apoio logístico na doutrina da União Europeia.
Verdadeiro
Falso
A conferência logística que decorre após o comprometimento formal de disponibilização de forças pelas Nações, mas antes da ACTORD designa-se por:
Initial Logistic Planning Conference
Main Logistic Planning Conference
Final Logistic Planning Conference
Operational Logistic Review Conference
O Departament of Peace Operations (DPO) tem como uma das suas principais atribuições prover apoio administrativo e logístico para as Missões de Paz conduzidas pelo Department of Operational Support (DOS).
Verdadeiro
Falso
Na NATO, podemos afirmar que Contract Support to Operation (CSO ou Contratação de Serviços de Apoio Logístico/ Apoio de Contracting às Operações) consiste no facto de um governo disponibilizar apoio, civil ou militar, a Forças Aliadas que operem ou transitem pelo território desse país.
Verdadeiro
Falso
No âmbito de uma operação da OTAN, o apoio logístico à componente aérea é coordenado pelo Multinational Logistic Center (Air), (MNLC (A)), que estabelece, para o efeito, uma ou mais Deployment Operating Base (DOB).
Verdadeiro
Falso
Na NATO, os abastecimentos estão organizados em diversas classes:
Os artigos a fornecer por sistema push estão agrupados na classe II
Os artigos das classes I, III e V são fornecidos pelo sistema push, enquanto que os artigos das classes II e IV são fornecidos de acordo com o sistema pull
S munições pertencem à classe V e são fornecidos pelo sistema pull
Os artigos completos principais, como por exemplo as viaturas, integram a classe VII
No âmbito da NATO e da função logística Supply, o processo de fornecimento de abastecimentos baseado em taxas de consumo designa-se por sistema pull.
Verdadeiro
Falso
No âmbito da projeção estratégica da NATO:
As nações submetem os Planos nacionais ao SHAPE/ AMCC (Allied Movement Coordination Centre), que por sua vez desenvolve o Plano Multinacional de Projeção de Forças (Multinational Detailed Deployment Plan).
As Nações executam a projeção das suas Forças de acordo com o Multinational Detailed Deployment Plan (MNDDP).
As Nações são responsáveis pela obtenção dos vistos e documentação similar (diplomatic clearance)
Todas as afirmações estão corretas
Numa operação sob égide da ONU, para efeitos de ressarcimento das despesas aos contingentes, é efetuada uma inspeção, que deve estar concluída até um mês, após a chegada à área de missão.
Verdadeiro
Falso
Na NATO, o Multinacional Logistic Unit (MLU) é uma modalidade de apoio logístico que consiste no levantamento, por duas ou mais nações, de uma unidade de constituição modular para garantir determinado apoio logístico à força multinacional, ficando sob controlo operacional (OPCON) do comandante da força conjunta.
Verdadeiro
Falso
Enquanto a ONU suporta grande parte das despesas e garante parte do apoio logístico, na NATO o princípio geral é “costs lie where they fall”.
No dry lease, a manutenção ao equipamento do país é garantida pela ONU e o reembolso ao país é superior
Os Common Costs são partilhados por algumas nações, mas não são elegíveis para serem suportados pela NATO.
No wet lease, a ONU paga uma quantia por cada equipamento e respetiva manutenção, mas o país assume a total responsabilidade pela manutenção.
Todas as informações estão incorretas
No âmbito dos princípios da logística da NATO considera-se que:
A Logística deve estar completamente integrada na estrutura operacional e no seu processo de planeamento
O apoio logístico deve estar disponível e assegurado continuamente, segundo o princípio da responsabilidade nacional e coletiva.
A visibilidade e transparência da informação logística, entre a NATO, as Nações e outras organizações relevantes é essencial para um apoio logístico eficiente e eficaz, de acordo com o princípio da eficiência.
Todas as afirmações anteriores estão corretas.
O Joint Logistic Support Group (JLSG) exerce controlo operacional (OPCON) sobre os abastecimentos dos National Support Elements (NSE).
Verdadeiro
Falso
No processo de RSOI na NATO, os principais requisitos a considerar para a execução do subprocesso Movimento para a frente (Onward Movement) são, entre outros, o apoio logístico através de Convoy Support Centres (CSC).
Verdadeiro
Falso
No âmbito da ONU, as forças dos países contribuintes (Troop Contributing Countries, TCC) são financeiramente responsáveis pela projeção estratégica para a área de missão e, também, por assegurar a própria sustentação durante os primeiros 30 a 60 dias após chegarem ao terreno.
Verdadeiro
Falso
Na NATO, a projeção de forças inclui a projeção estratégica e a Receção, Estacionamento, Movimento para a Frente e Integração (RSOI). As nações são responsáveis por providenciar o Plano de Projeção Nacional (National Detailed Deployment Plan).
Verdadeiro
Falso
No âmbito do planeamento logístico da NATO, a Main Logistic Planning Conference decorre, normalmente, após o 1º draft do OPLAN.
Verdadeiro
Falso
As missões no âmbito da União Europeia dependem em termos logísticos sobretudo de acordo feitos com entidades externas, nomeadamente com as Nações Unidas.
Verdadeiro
Falso
Na ONU, em termos de estrutura e organização, existe uma componente civil e militar. Na componente civil para além do Chief of Administrative Services (CAS), existe um Director or Chief of Mission Support (D/C MS) e um Chief of Service Delivery (CSD) com diferentes responsabilidades:
O D/C MS, na dependência do CAS, é responsável pelas áreas administrativa, pessoal, financeira e de procurement
O CAS, na dependência do D/C MS, é responsável pelas áreas administrativa, pessoal, financeira e de procurement.
O CAS é conselheiro do Head of Mission (HOM).
O D/C MS, na dependência do CSD, é o responsável pela gestão e apoio logístico.
No âmbito da NATO, nas atividades de RSOM, o processo de reunir, alojar temporariamente e organizar o pessoal, equipamento e material em unidades/forças, preparando-os para o deslocamento seguinte designa-se por:
Receção / Reception
Projeção Estratégica / Strategic Deployment
Movimento para a frente / Onward movement
Estacionamento / Staging
Uma das vantagens que pode ser identificada no apoio logístico multinacional é a garantia de disponibilidade e capacidades dos meios, sejam em termos de padrão, fiabilidade e confiança.
Verdadeiro
Falso
A ONU efetua o ressarcimento aos contingentes, nos termos do Memorando de Entendimento (MOU). O ressarcimento é feito com base em três grandes grupos: Pessoal/efetivos (troops); Autossustentação (self-sustainment); equipamentos principais (major equipments). Relativamente ao self-sustainment é necessário verificar se é em wet ou dry lease.
Verdadeiro
Falso
O planeamento logístico é desenvolvido no âmbito do processo de planeamento de operações militares (COPD) e através de diversas conferências logísticas:
A conferencia inicial de planeamento logístico (Initial Logistic Planning Conference) é realizada antes do CONOPS ser aprovado para permitir analisar e avaliar os fatores que influenciam o planeamento logístico
Na Fase 3a — Operational Estimate — Mission Analysis (Avaliação Operacional - Análise de Missão) é efetuada uma análise de fatores Tempo/ Espaço/ Força, apresentados contributos logísticos para a Análise da Missão e elaborado o Parágrafo de Apoio de Serviços da Operational Planning Directive (OPD)
Na fase 3b — Operational Estimate —- COA Development (Avaliação Operacional - Desenvolvimento das MA) são desenvolvidas as modalidades de apoio logístico às modalidades de ação e efetuado o briefing da decisão
Na Fase 4b — Operational OPLAN Development (Produção do OPLAN) é elaborado o Parágrafo de Apoio de Serviços do CONOPS.
Na NATO, o Apoio Sanitário (Medical Support) está, normalmente organizado em quatro níveis de capacidade e de complexidade crescentes designados por “role” (role 1 a role 4). O role 3 pressupões uma capacidade de hospitalização em teatro.
Verdadeiro
Falso
Na NATO, o responsável logístico da componente naval, perante o comandante da força naval é o Force Logistic Coordinator (FLC)
Verdadeiro
Falso
A doutrina da NATO preconiza diferentes modalidades de apoio logístico multinacional.
A Nação que assume a responsabilidade de fornecimento de uma capacidade logística específica e/ou serviço para toda ou parte de uma força multinacional, designa-se por Logistic Role Specialist Nation (LRSN) ou Nação Especialista
A nação que assume a responsabilidade global por organizar e coordenar um largo espectro de apoio logístico para toda ou parte de uma força multinacional designa-se por Logist Lead Nation (LLN) ou Não Líder
Uma Multinational Integrated Logistic Unit (MILU) é uma unidade de constituição modular, levantada por duas ou mais nações que acordam, sob controlo operacional (OPCON) de um comandante da força ao nível da força conjunta ou de componente em garantir determinado apoio logístico à força multinacional
Todas as afirmações estão corretas
No âmbito da área relacionada com a Logística “Orçamentação e Finanças” (Budget and Finance) da NATO constata-se que:
Os common costs são elegíveis para serem suportados pela NATO
A NATO suporta a maioria das despesas das nações contribuintes, como por exemplo, a projeção e a retração das forças.
A partilha de custos entre várias nações, quando ao abrigo de um MOU, são suportados pela NATO como common costs.
Quando os serviços fornecidos às nações são obtidos por intermédio de uma entidade da NATO, como a NATO Support and Procurement Agency (NSPA), as nações não têm qualquer custo por usufruírem dos mesmos.
Na NATO, no processo de planeamento e desenvolvimento dos acordos de apoio da nação hospedeira (Host Nation Support) são estabelecidos diferentes documentos:
Os Technical Arrangement (TA) incluem todas as obrigações financeiras, consistindo no verdadeiro contrato ente a HN e as Nações
No desenvolvimento do Statement of Requirements (SOR) são enunciados todos os requisitos de apoio (segurança, transporte, Nações. telecomunicações, infraestruturas, ...) necessários, não detalhando quantidades e período para utilização.
O Concept of Requirements (COR) transforma o genérico em específico, identificando as forças que serão apoiadas. É desenvolvido ao nível operacional
Inicialmente é feito um pedido de apoio (HNS request) que após resposta da Host Nation (HN) é desenvolvido o memorando de desenvolvido ao nível operacional. entendimento (MOU).
 
No âmbito da Logística da NATO considera-se:
As atividades da função logística Movimentos e Transportes (Movement and Transportation, M&T) encontram-se escalonadas em níveis designados por role
A função Serviços compreende diversas atividades, como por exemplo: serviços postais; lavandaria; classificação e reparação de equipamentos, entre outros
As nações são as últimas responsáveis por assegurar a provisão dos abastecimentos suficientes para adequadamente sustentar as suas forças em operações NATO
A mobilidade operacional é a capacidade de mover forças e os seusrecursos de apoio logístico de modo rápido e efetivo através de longas distâncias, entre a nação e a JOA.
NA NATO, o Joint Logistic Support Group (JLSG) é uma unidade de constituição variável, com várias responsabilidades, como por exemplo assegurar o apoio logístico a nível de teatro e planear a projeção estratégica das forças para o teatro
Verdadeiro
Falso
No âmbito da NATO, os Elementos de Apoio Nacional (National Support Elements, NSE) são organizações nacionais presentes no teatro com a função primária de assegurar o apoio logístico ao Joint Logistic Support Group (JLSG).
Verdadeiro
Falso
No âmbito da NATO, uma nação que aceita a responsabilidade pelo fornecimento de uma capacidade logística específica ou serviço, para toda ou parte de uma força multinacional, é designada por:
Logistic Lead Nation
Logistic Specialist Role Nation
Host Nation Support
Multinational Logistic Unit
A Doutrina Logística da NATO estabelece alguns princípios:
A responsabilidade é coletiva. As nações não têm responsabilidade última para equipar as suas forças e por assegurar, individualmente ou por acordos de cooperação, a provisão de recursos logísticos necessário para apoiar as forças atribuídas à NATO
Ao Comandante NATO, no nível apropriado, deve ser conferida a autoridade suficiente para, do modo mais eficaz possível, empregar e sustentar as forças/ capacidades atribuídas pelas Nações
A logística multinacional pode melhorar a eficiência e eficácia, gerando vantagens, com por exemplo, a redução dos custos e a otimização da pegada logística. No entanto, não incrementa a interoperabilidade.
Todas as afirmações estão incorretas
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