MUSEU DA CHAPELARIA EM CASA #1
Explore the Museum of Chapelaria
Test your knowledge about the fascinating history of the Museum of Chapelaria in S. João da Madeira. Dive into the intriguing world of hat-making, the lives of hatters, and the cultural significance of this unique museum.
Challenge yourself with questions about:
- The history of the museum
- The impact of hat-making on local industry
- Important figures in the history of chapelaria
Onde fica o Museu da Chapelaria?
S. João da Madeira
Porto
Lisboa
Ilha da Madeira
O Museu da Chapelaria é um museu municipal que ocupa parte do antigo edifício da Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., a mais importante unidade industrial de chapelaria do país.
Grande parte das suas coleções compostas por máquinas, ferramentas, matérias-primas, chapéus, documentos e centenas de outros bens foram adquiridas com o encerramento de outras unidades ou setores de fabrico também ligados à chapelaria, como a Vieira Araújo & Companhia, Lda. Ou a A. Henriques & Companhia.
Para além destas, o museu foi recebendo inúmeras doações das empresas que se mantiveram abertas como a Cortadoria Nacional do Pêlo ou da Fepsa, além da própria comunidade que também quis dar o seu contributo.
A inauguração do Museu da Chapelaria aconteceu a 22 de junho de 2005, tendo sido realizada pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, tendo contado com a presença da comunidade sanjoanense e, acima de tudo, de centenas de antigos e atuais operários da chapelaria que acompanhados das suas famílias, ali encontraram uma celebração a uma importante parte das suas histórias de vida.
O Museu da Chapelaria é um museu municipal que ocupa parte do antigo edifício da Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., a mais importante unidade industrial de chapelaria do país.
Grande parte das suas coleções compostas por máquinas, ferramentas, matérias-primas, chapéus, documentos e centenas de outros bens foram adquiridas com o encerramento de outras unidades ou setores de fabrico também ligados à chapelaria, como a Vieira Araújo & Companhia, Lda. Ou a A. Henriques & Companhia.
Para além destas, o museu foi recebendo inúmeras doações das empresas que se mantiveram abertas como a Cortadoria Nacional do Pêlo ou da Fepsa, além da própria comunidade que também quis dar o seu contributo.
A inauguração do Museu da Chapelaria aconteceu a 22 de junho de 2005, tendo sido realizada pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, tendo contado com a presença da comunidade sanjoanense e, acima de tudo, de centenas de antigos e atuais operários da chapelaria que acompanhados das suas famílias, ali encontraram uma celebração a uma importante parte das suas histórias de vida.
O que guarda o Museu da Chapelaria?
Seleciona tudo o que se pode encontrar no museu!
Chapéus
Documentos históricos
Máquinas e ferramentas da indústria da chapelaria
Memórias e histórias de chapeleiros
Documentos publicitários e de imprensa
Operários ainda a fabricar chapéus
Dentro destas paredes guardamos máquinas, ferramentas, matérias-primas, chapéus.
Guardamos as histórias que a memória salvou.
Dentro destas paredes escondemos as histórias contadas em segredo das tristezas e dores que a memória não permitiu esquecer. Guardamos um mundo que é feito de ‘dedos mágicos’.
Museu da Chapelaria
Dentro destas paredes guardamos máquinas, ferramentas, matérias-primas, chapéus.
Guardamos as histórias que a memória salvou.
Dentro destas paredes escondemos as histórias contadas em segredo das tristezas e dores que a memória não permitiu esquecer. Guardamos um mundo que é feito de ‘dedos mágicos’.
Museu da Chapelaria
Neste museu, falamos muito de Unhas Negras... Do que se trata?
Manicure com verniz preto
Um prato típico
Chapeleiros que trabalhavam na Fula
Pessoas que não usavam sapatos e sujavam os pés
Muitos foram os chapeleiros que sofreram graves doenças devido às inúmeras horas em permanente contacto com o mercúrio, absorvido através das unhas – que ganhavam um tom negro - e inalação dos vapores tóxicos libertados com o vapor da água quente que enchia a fula.
Doenças respiratórias, de pele, do foro mental e neurológicas eram as maleitas que afetavam mais seriamente os chapeleiros.
É por este motivo que, quem trabalhou na Fula, ficou conhecido pelo apelido Unhas Negras.
imagem: postal de pintura de Armando Tavares
Muitos foram os chapeleiros que sofreram graves doenças devido às inúmeras horas em permanente contacto com o mercúrio, absorvido através das unhas – que ganhavam um tom negro - e inalação dos vapores tóxicos libertados com o vapor da água quente que enchia a fula.
Doenças respiratórias, de pele, do foro mental e neurológicas eram as maleitas que afetavam mais seriamente os chapeleiros.
É por este motivo que, quem trabalhou na Fula, ficou conhecido pelo apelido Unhas Negras.
imagem: postal de pintura de Armando Tavares
Em que é que o Chapeleiro Louco, da Alice no País das Maravilhas, se relaciona com o Museu da Chapelaria?
Na magem: o primeiro chapeleiro é o do livro , o segundo é do primeiro desenho animado feito pela Disney e o terceiro é a personagem interpretada por Johnny Depp no filme mais recente.
Trabalhou na Empresa Industrial de Chapelaria, onde hoje fica o Museu.
Trabalha no Museu da Chapelaria.
"Louco como um chapeleiro" é uma expressão que deriva dos problemas mentais sofridos pelos Unhas Negras.
Ofereceu o seu chapéu para a coleção do Museu.
O autor da "Alice no País das Maravilhas", Lewis Carroll, visitou a Empresa Industrial de Chapelaria.
A personagem do Chapeleiro Louco, famoso personagem da obra literária Alice no País das Maravilhas, tem por base a dura realidade dos Unhas Negras.
O contacto permanente com o mercúrio, absorvido através das unhas, e a inalação dos vapores tóxicos libertados com o vapor da água quente que enchia a fula faziam com que os chapeleiros sofressem de distúrbios mentais, problemas na fala e visão distorcida.
Muitas vezes os chapeleiros pareciam perturbados e mentalmente confusos.
E muitos morriam cedo devido a estas intoxicações...
Que vida dura levavam os chapeleiros!
A personagem do Chapeleiro Louco, famoso personagem da obra literária Alice no País das Maravilhas, tem por base a dura realidade dos Unhas Negras.
O contacto permanente com o mercúrio, absorvido através das unhas, e a inalação dos vapores tóxicos libertados com o vapor da água quente que enchia a fula faziam com que os chapeleiros sofressem de distúrbios mentais, problemas na fala e visão distorcida.
Muitas vezes os chapeleiros pareciam perturbados e mentalmente confusos.
E muitos morriam cedo devido a estas intoxicações...
Que vida dura levavam os chapeleiros!
Para além de Unhas Negras, também falamos de Dedos Mágicos! O que são?
Chapeleiros que faziam magia ao tirar coelhos das cartolas.
Chapeleiros que sabiam tocar piano.
Chapeleiros que transformavam feltros em qualquer modelo de chapéu.
Chapeleiros que cozinhavam bem.
As duas últimas secções de fabrico do chapéu eram conhecidas por Dedos Mágicos.
Ali, a maioria das funções era feita à mão.
Na apropriagem, os apropriagistas ou Dedos Mágicos, tinham de aferrear, vincar e moldar o modelo final do chapéu, na copa e na aba.
Na costura, o chapéu era cuidadosamente acabado pelas costureiras. Com linha, agulha e as suas hábeis mãos, cosiam o laço, a fita e a carneira e, ainda, colavam o forro no interior.
As duas últimas secções de fabrico do chapéu eram conhecidas por Dedos Mágicos.
Ali, a maioria das funções era feita à mão.
Na apropriagem, os apropriagistas ou Dedos Mágicos, tinham de aferrear, vincar e moldar o modelo final do chapéu, na copa e na aba.
Na costura, o chapéu era cuidadosamente acabado pelas costureiras. Com linha, agulha e as suas hábeis mãos, cosiam o laço, a fita e a carneira e, ainda, colavam o forro no interior.
No Museu da Chapelaria é possível encontrar dois importantes núcleos museológicos dedicados a duas figuras incontornáveis da história de S. João da Madeira e da sua indústria. Quem são eles?
Fotografia Alvão, Vista de S. João da Madeira, [1920-1950], © Centro Português de Fotografia/ DGLAB/ SEC, PT/CPF/ALV/012099
Oliveira Júnior e Méssio Trindade
Padre António Joaquim de Oliveira e Renato Araújo
António José de Oliveira Júnior e Manoel Vieira Araújo
Conde Dias Garcia e Viscondesa Genoveva Marques Correia
António José de Oliveira Júnior
António José de Oliveira Júnior nasceu a 17 de abril de 1864.
Em 1914, funda a Empresa Industrial de Chapelaria, onde agora se encontra o museu, e dá início a uma nova era na história industrial da cidade.
Ao introduzir a mecanização da indústria chapeleira na região, Oliveira Júnior permitiu que S. João da Madeira se tornasse num dos maiores centros industriais do país, lugar que ainda hoje ocupa.
Oliveira Júnior dedicou grande parte da sua vida ao desenvolvimento económico, industrial, social e mesmo cultural, da sua cidade. Desempenhou importantes funções públicas, quer enquanto vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, quer enquanto primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia.
Manoel Vieira Araújo
A 10 de outubro de 1919, Vieira Araújo juntamente com o cunhado, Alfredo Gomes de Bastos, fundou a Vieira Araújo & Companhia, inicialmente dedicada ao fabrico de chapéus e, mais tarde, ao fabrico de lápis, calçado, camisas e artigos de plástico.
Em 1931, Vieira Araújo adquiriu a Fábrica Portuguesa de Lápis de Vila do Conde criando, em 1936, a marca Viarco. Em 1941 a empresa é transferida para S. João da Madeira onde ainda hoje permanece nas mãos da família, sendo a única empresa de lápis portugueses.
Paralelamente à vida de industrial, Vieira Araújo foi Tesoureiro da Mesa da Santa Casa da Misericórdia e, entre 1954 e 1962, foi Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira.
António José de Oliveira Júnior
António José de Oliveira Júnior nasceu a 17 de abril de 1864.
Em 1914, funda a Empresa Industrial de Chapelaria, onde agora se encontra o museu, e dá início a uma nova era na história industrial da cidade.
Ao introduzir a mecanização da indústria chapeleira na região, Oliveira Júnior permitiu que S. João da Madeira se tornasse num dos maiores centros industriais do país, lugar que ainda hoje ocupa.
Oliveira Júnior dedicou grande parte da sua vida ao desenvolvimento económico, industrial, social e mesmo cultural, da sua cidade. Desempenhou importantes funções públicas, quer enquanto vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, quer enquanto primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia.
Manoel Vieira Araújo
A 10 de outubro de 1919, Vieira Araújo juntamente com o cunhado, Alfredo Gomes de Bastos, fundou a Vieira Araújo & Companhia, inicialmente dedicada ao fabrico de chapéus e, mais tarde, ao fabrico de lápis, calçado, camisas e artigos de plástico.
Em 1931, Vieira Araújo adquiriu a Fábrica Portuguesa de Lápis de Vila do Conde criando, em 1936, a marca Viarco. Em 1941 a empresa é transferida para S. João da Madeira onde ainda hoje permanece nas mãos da família, sendo a única empresa de lápis portugueses.
Paralelamente à vida de industrial, Vieira Araújo foi Tesoureiro da Mesa da Santa Casa da Misericórdia e, entre 1954 e 1962, foi Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira.
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